quarta-feira, 18 de junho de 2008

Atropelamento de argentino

Um brasileiro entra na policia em plena Caxias do Sul e dirige-se ao xerife:
-Vim entregar-me. Cometi um crime e desde então não consigo viver em paz.
-Meu senhor, as leis aqui são muito severas e são cumpridas e se o senhor
é mesmo culpado não haverá apelação nem dor de consciência que o livre da
cadeia.
-Atropelei um argentino na estrada ao sul de Caxias.
-Ora meu amigo, como o senhor pode se culpar se estes argentinos atravessam
as ruas e as estradas a todo o momento?
-Mas ele estava no acostamento.
-Se estava no acostamento é porque queria atravessar, se não fosse o senhor
seria outro qualquer.
-Mas não tive nem a hombridade de avisar a família daquele homem, sou um
crápula!
-Meu amigo, se o senhor tivesse avisado haveria manifestação, repúdio popular,
passeata, repressão, pancadaria e morreria muito mais gente, acho o senhor um
paci fista, merece uma estátua.
-Eu enterrei o pobre homem ali mesmo, na beira da estrada.
-O senhor é um grande humanista, enterrar um argentino, é um benfeitor, outro
qualquer o abandonaria ali mesmo para ser comido por urubus e outros animais,
provavelmente até hienas.
-Mas enquanto eu o enterrava, ele gritava : Estoy vivo, estoy vivo!!
-Tudo mentira, esses argentinos mentem muito!

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